Atualmente é estimado que
existam cerca de 1500 substâncias que proporcionam (ou reforçam) o aroma e o
sabor dos alimentos. Tais substâncias são classificadas em três grupos:
û Substâncias
obtidas através de produtos naturais: Como o Limoneno ( 4-isoproprenil-1-metil-ciclo-hexeno),
produzido por frutas cítricas como o limão e a laranja, sendo responsável pelos
seus aromas.
û Substâncias
sintéticas, que são obtidas em reações de laboratório, possuindo uma estrutura
semelhante às naturais. Um bom exemplo são os flavorizantes (substâncias que
também podem ser naturais, e que adicionadas a um alimento, conferem-lhe sabor
e aroma). O acetato de isopentila é um flavorizante que “simula” a banana.
Ou seja, balinhas de uva,
banana, melão e etc. na verdade nunca sequer entraram em contato com essas
frutas!!
û E
por último as substâncias artificiais (cujos compostos não são encontrados na
natureza, e suas estruturas não são semelhantes a nenhuma substância natural).
Como os raros flavorizantes que possuem gostos e aromas de alimentos não
frutívoros ou nunca antes experimentados por ninguém, contidos nos famosos chicletes
de “sabor secreto”.
Podemos perceber então que
para o processo de fabricação ou reconhecimento de aromas e sabores são
necessários processos químicos. Não tardou muito para que cientistas começassem
a pesquisar nos laboratórios flavorizantes que pudessem substituir substâncias
naturais com efeitos mais próximos possíveis das reais. A consequência foi o
surgimento de uma nova subárea da Química: A química de alimentos, cujo foco
principal é a análise do processamento de alimentos e a interação dos
componentes (biológicos ou não) destes.
É necessário o conhecimento
de princípios da físico-química, química orgânica, química analítica e
bioquímica, a fim de otimizar desde o rendimento produtivo em escala industrial
até o próprio sabor do alimento.
“Um dos profissionais que trabalha com
conhecimentos da química de alimentos é o Engenheiro de alimentos. Ele atua no
planejamento de processos, controle de qualidade dos alimentos
industrializados, pesquisas e aperfeiçoamento de produtos do mercado e produção
de novos alimentos. Também pode ser tarefa do profissional cuidar do transporte
e comercializar as matérias-primas, equipamentos e aditivos usados em alimentos
industrializados, definir métodos para descarte, reciclagem e reaproveitamento
na empresa de cunho sustentável. Um Engenheiro de alimentos trabalha cerca de 6
horas por dia e seu salário inicial gira em torno de R$ 3.060,00”.
A
Engenharia de alimentos é um curso que vem crescendo, já que atualmente a
sociedade busca cada vez mais alimentos diversificados e com grande
durabilidade.
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